" Se você souber olhar as coisas de um jeito mágico... tudo fica mais bonito..." Caio F.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
ah cansei...
Cansei de fazer "isso" ou deixar de fazer "aquilo", porque é certo ou errado.
Cansei de tratar com educação quem merece ignorância.
Cansei de dar atenção a quem merece meu desprezo.
Cansei de dizer sim, quando queria dizer não. De mesmo estando mal, distribuir sorrisos e fingir que está tudo bem.
Cansei de hipocrisia, de ter que falar o que agrada e não o que penso.
Cansei de alimentar falsas esperanças.
De sonhar, idealizar algo, criar expectativas e no final dar errado.
Estou cansado de ver que a primeira vez é a última chance, estou cansado de ser mal interpretado.
Cansei de nadar contra a maré...
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Eu vivo cem vidas em um dia...
I still hear you saying
"All of life is chance,
And is sweetest, is sweetest when at a glance"
But I live,
I live a hundred lifetimes in a day.
But I die a little
In every breath I take
"All of life is chance,
And is sweetest, is sweetest when at a glance"
But I live,
I live a hundred lifetimes in a day.
But I die a little
In every breath I take
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
domingo, 24 de fevereiro de 2013
sábado, 23 de fevereiro de 2013
"A verdade...
...é que todo mundo vai te machucar,você só tem que escolher por quem vale a pena sofrer"
(Ayrton Senna)
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Pros erros há perdão;
pros fracassos, chance;
pros amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.
Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor...
não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque,
que a rotina acomode,
que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você.
Gaste mais horas realizando do que sonhando,
fazendo do que planejando,
mais horas vivendo do que esperando
porque,
embora quem quase morre esteja vivo,
quem quase vive já morreu..
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Remove a minha pedra
Me chama pelo nome
Muda a minha história
Ressuscita os meus sonhos
Transforma a minha vida
Me faz um milagre
Me toca nessa hora
Me chama para fora
Ressuscita-me
domingo, 17 de fevereiro de 2013
"...Que reações imprevistas seu amor desperta em você?
...O amor que nos serve e nos faz evoluir é aquele que traz à tona a nossa melhor versão"
Um texto longo, mas lindo!!!
Vale a pena ler...
"Alguns relacionamentos são produtivos e felizes. Outros são limitantes e inférteis. Infelizmente, há de ambos os tipos, e de outros que nem cabe aqui exemplificar. O cardápio é farto. Mas o que será que identifica um amor como saudável e outro como doentio? Em tese, todos os amores deveriam ser benéficos, simplesmente por serem amores. Mas não são. E uma pista para descobrir em qual situação a gente se encontra é se perguntar que espécie de mulher e que espécie de homem a sua relação desperta em você. Qual a versão que prevalece? A pessoa mais bacana do mundo também tem um lado perverso. E a pessoa mais arrogante pode ter dentro de si um meigo. Escolhemos uma versão oficial para consumo externo, mas os nossos eus secretos também existem e só estão esperando uma provocação para se apresentarem publicamente. A questão é perceber se a pessoa com quem você convive ajuda você a revelar o seu melhor ou o seu pior. Você convive com uma mulher tão ciumenta que manipula para encarcerar você em casa, longe do contato com amigos e familiares, transformando você num bicho do mato? Ou você descobriu através da sua esposa que as pessoas não mordem e que uma boa rede de relacionamentos alavanca a vida? Você convive com um homem que a tira do sério e faz você virar a barraqueira que nunca foi? Ou convive com alguém de bem com a vida, fazendo com que você relaxe e seja a melhor parceira para programas divertidos? Seu marido é tão indecente nas transações financeiras que força você a ser conivente com falcatruas? Sua esposa é tão grosseira com os outros que você acaba pagando micos pelo simples fato de estar ao lado dela? Seu noivo é tão calado e misterioso que transforma você numa desconfiada neurótica, do tipo que não para de xeretar o celular e fazer perguntas indiscretas? Sua namorada é tão exibida e espalhafatosa que faz você agir como um censor, logo você que sempre foi partidário do “cada um vive como quer”? Que reações imprevistas seu amor desperta em você? Se somos pessoas do bem, queremos estar com alguém que não desvirtue isso, ao contrário, que possibilite que nossas qualidades fiquem ainda mais evidentes. Um amor deve servir de trampolim para nossos saltos ornamentais, não para provocar escorregões e vexames. O amor danoso é aquele que, mesmo sendo verdadeiro, transforma você em alguém desprezível a seus próprios olhos. Se a relação em que você se encontra não faz você gostar de si mesmo, desperta sua mesquinhez, rabugice, desconfiança e demais perfis vexatórios, alguma coisa está errada. O amor que nos serve e nos faz evoluir é aquele que traz à tona a nossa melhor versão"
(Martha Medeiros)
sábado, 16 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Pode ir...
A partir de agora. Ficarei três meses sem escutar suas músicas e vou apagar todas as mensagens bonitas do meu telefone. Não que isso te delete também (quem dera), mas é a única forma clichê que arrumei de começar a apagar você. Depois desse ritual bobinho, vou procurar em algum lugar do meu corpo cansado, forças para explicar para o nosso grupo de quinze amigos em comuns, o porquê de você ter resolvido ir. Tentarei de todas as formas não te chamar de covarde, indeciso ou imaturo. É triste, mas inventarei qualquer desculpa. Dizer que você andava muito ocupado, viajava muito, agenda cheia, sabe como é? Todos eles vão sorrir forçado, oferecer um ombro amigo, e eu vou agradecer e sorrir também, exatamente do mesmo jeito que vou continuar agradecendo e sorrindo para tantas outras coisas – mesmo morrendo um pouquinho por dentro. Vai chegar o dia que sua mãe vai me ligar. É esse momento que sempre imagino quando desbloqueio sem motivo meu celular. Ela vai ligar para dizer o quanto ficou triste e que apesar de tudo, ainda sou querida na sua casa. Vai ser bonito escutar isso, vindo de uma senhora tão vivida e bondosa. Mal sabe ela que eu preferia abrir mão de todas essas tradições pós o término e já preencher logo meu coração com outra pessoa. Ela não tem culpa da minha ansiedade e no telefone serei simpática e cordial, como ensinam as regras. Pensando assim, tão apressada, a tola da história sou eu, eu sei. Pouco importo. Só quero uma vida divertida de novo. Aí vai chegar o dia que todas as minhas amigas, preocupadas que eu tenha algum tipo de depressão, vão me obrigar a beber até cair em alguma boate lotada. Essa minha falta de controle da realidade vai me fazer beijar qualquer cara, encher a lata de tequila e terminar a noite mal, socando o travesseiro e sujando todo o meu lençol. Passada a ressaca moral, saber que tenho amigas querendo o meu bem, vai ajudar muito. A felicidade em pequenas coisas vai servir sempre de curativo. Algumas semanas depois, vou dar de cara com você no meio da rua, em uma tarde que esqueci de passar maquiagem ou em uma manhã que você esqueceu de trocar de roupa depois da academia. Vai ser difícil acertar o beijo na bochecha, depois de tanto tempo beijando a sua boca que era tão minha. Mas vai. Tudo vai. A partir de agora é tudo novo, é tudo de novo. A partir de agora, em todo cair de suor e de lágrima, estou ficando cada vez mais leve e expelindo você. Pode ir.
Por: Marcella Brafman
Extraído do Blog: Isabela Freitas
http://www.isabelafreitas.com.br/2013/02/pode-ir.html
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
Relatos da Primeira Depilação!
Dizem por ai que somos o sexo frágil, mas onde está a nossa fragilidade??
Talvez apenas na aparência delicada e meiga que muitas de nós carregamos, afinal, gostaria de ver um homem passando pelo que passamos... Fazer unha do pé da mão, sobrancelha, se manter bonita, no alto do salto sem nem ao menos tocar no fato da temida depilação e na tal dor de parto... É, sexo Frágil??? Me contem onde está a fragilidade quando descobrirem...
E para rir um pouco de nossa desgraça ai vai um texto muitooo bem humorado, daqueles de chorar de rir.
Relatos da Primeira Depilação!
Por: Valeria Semeraro
"Tenta sim. Vai ficar lindo..."
Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve. Mas acho que pentelho não pesa tanto assim. Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa. Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos m...e avisaram que isso aconteceria. Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.
- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.
- Vai depilar o quê?
- Virilha.
- Normal ou cavada?
Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis fazer direito.
- Cavada mesmo.
- Amanhã, às... Deixa eu ver...13h?
- Ok. Marcado.
Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui. Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba, vou ficar que nem ela, legal. Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado. Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Uma mistura de "Calígula" com "O albergue".
Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.
- Querida, pode deitar.
Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca. Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas. Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu Deus, era O Albergue mesmo.
De repente ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.
- Quer bem cavada?
- .é... é, isso.
Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.
- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.
- Ah, sim, claro.
Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei. De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma esp átula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).
- Pode abrir as pernas.
- Assim?
- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.
- Arreganhada, né?
Ela riu. Que situação. E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha Virgem. Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar.
Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca. Não tive coragem de olhar. Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu. Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural.
Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.
- Tudo ótimo. E você?
Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha". Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes. O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.
- Quer que tire dos lábios?
- Não, eu quero só virilha, bigode não.
- Não, querida, os lábios dela aqui ó.
Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios ? Putz, que idéia. Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.
- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.
Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.
- Olha, tá ficando linda essa depilação.
- Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.
Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas. Estavam bem perto dali. Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo.
"Me leva daqui, Deus, me teletransporta". Só voltei à terra
quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.
- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?
- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.
Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.
- Vamos ficar de lado agora?
- Hein?
- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.
Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.
- Segura sua bunda aqui?
- Hein?
- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.
Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê. Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la.
Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria:
- Tudo bem, Pê?
- Sim... sonhei de novo com o cu de uma cliente.
Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu Twin Peaks. Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que ela deve ver mil cus por dia. Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá? Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.
- Vira agora do outro lado.
Porra.. por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente a bandinha. E então, piora. A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina.
- Penélope, empresta um chumaço de algodão?
Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais, vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem? Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente.
- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.
- Máquina de quê?!
- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.
- Dói?
- Dói nada.
- Tá, passa essa merda...
- Baixa a calcinha, por favor.
Foram dois segundos de choque extremo: "Baixe a calcinha".... como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído por uma total redenção. Ela viu tudo, da perereca ao cu. O que seria baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.
- Prontinha. Posso passar um talco?
- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.
- Tá linda! Pode namorar muito agora.
Namorar...namorar?!... eu estava com
sede de vingança.
Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso. Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada.
Mas eu ainda estou na luta...
Fica a minha singela homenagem para nós mulheres!
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Se o homem realmente gosta, ele vai até no inferno por você...
"...Ele vai sim, e ainda abraça o capeta se for preciso. Sabe por quê? Porque homens são previsíveis, se eles querem eles querem, se não querem, não querem. A raça dos homens não é complexa igual a nós mulheres, que sempre temos dúvidas, que sempre analisamos, pensamos, colocamos mil problemas e tal. Homem é tudo igual. Eu sei é clichê, mas é a mais pura verdade. Quando o cara quer, não tem distância, problemas, família, trabalho, tempo, futebol, estudo, mãe, unha encravada, barba por fazer, celular sem bateria, chuva, temporal, falta de dinheiro que o impeça de estar com você. É simples. É a realidade."
Tati Bernardi
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Taylor Morris e Danielle Kelly O amor pode ultrapassar muitas barreiras.
Essa é uma história que tinha muitos motivos para ser triste, mas é uma história de superação, companheirismo e principalmente amor.
Taylor Morris, de 23 anos, sofreu amputação dos seus braços e pernas depois de uma explosão no Afeganistão. O soldado contou com o apoio total da família e da namorada Danielle Kelly, que esteve sempre ao seu lado após o acidente.
Taylor e Danielle casaram-se alguns meses depois do acidente mostrando que o amor pode ultrapassar todas as barreiras
Esse vídeo mostra essa linda história de amor em 22 fotos.
Taylor Morris, de 23 anos, sofreu amputação dos seus braços e pernas depois de uma explosão no Afeganistão. O soldado contou com o apoio total da família e da namorada Danielle Kelly, que esteve sempre ao seu lado após o acidente.
Taylor e Danielle casaram-se alguns meses depois do acidente mostrando que o amor pode ultrapassar todas as barreiras
Esse vídeo mostra essa linda história de amor em 22 fotos.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Cola Em Mim – Uma Crônica Sobre Homens Grudentos
Homem bom é aquele que gruda. Que cola em você como unha-de-gato em muro. Que não te larga nem na hora do exame de sangue. Segura a sua mão até quando dorme. Preenche todo o espaço do seu celular, do seu carro, do seu café-da-manhã, da sua cabeça com um massacre de mensagens e fotos e ligações e músicas, que fariam vomitar as pessoas mais gélidas. Que, como num jogo teatral de contato improvisação, não deixa de tocar em você nem por um suspiro e se soltar for preciso continua tocando com os olhos.
Eu gosto é do agarro.
Já corri muito de cara grudento. Um auto-boicote ao amor. Se ele cumpria a promessa de ligar no dia seguinte, o bafômetro acionava alto teor de cobrança, loucura, maridices e outras fantasias que me davam medo. Um jeitinho da cabeça pra que eu continuasse solteira. Aí, andava atrás dos impossíveis. Saciava, assim, o meu desejo interno pela solidão. Mas indico o tipo, especialmente, para aquelas que querem sossegar.
O grudento não é chato. É dedicado. É aquele que vai perguntar como foi o médico, o aniversário da tia-avó ou se você melhorou daquele roxinho insignificante atrás do joelho. É o cara que te espera em casa numa segunda-feira qualquer, com a sua cerveja preferida a postos (atenção, grudes: eu gosto de Heineken). O grudento é econômico e a favor da portabilização. Muda a operadora de celular para a mesma que você, a fim de economizar dinheiro, mas não palavras. Te liga na hora do almoço só pra desejar “bom apetite”. O grudento te nomeia Instagram particular e não publica uma foto nas redes sociais sem que te mostre antes. E você se enche de orgulho. É como receber o primeiro pedaço do bolo de um aniversariante.
A mulher de um homem-grude é mais bonita do que as outras. Ela não tem olheiras, porque não passa noites em companhia da insônia se perguntando por onde ele anda. Tem a boca carnuda, inchada de tanto beijo. Não tem mais gavetas pra guardar as surpresinhas que ele apronta. Não precisa pagar terapia, o grudento sempre tem um elogio sincero e certeiro pra oferecer no meio do Jornal Nacional. O homem-grude é tratamento estético, faz desaparecer qualquer celulite, estria, espinha, rugas e cutículas em erupção, porque enxerga apenas o que interessa: a mulher ao lado dele.
Quando o amor esfria, o homem-grude não trai, descola. Como é devotado, não consegue se doar para mais de uma mulher ao mesmo tempo. Então gruda na amante do mesmo jeito. Dá pra ela o que antes era seu. Essa é a sinceridade na relação com um homem-grude. Ele sinaliza quando não te quer mais. Fica morno. E pra que serve um homem mais ou menos? Mando embora. Homem bom é aquele que gruda.
Blog Casal sem Vergonha
Disponível em: http://www.casalsemvergonha.com.br/2013/02/28/cola-em-mim-uma-cronica-sobre-homens-grudentos/
A FITA MÉTRICA DO AMOR
Como se mede uma pessoa?
Os tamanhos variam conforme o grau de
envolvimento.
Ela é enorme pra você quando fala do que leu
e viveu, quando trata você com carinho e
respeito, quando olha nos olhos e sorri
destravado.
É pequena pra você quando só pensa em si
mesmo, quando se comporta de uma maneira
pouco gentil, quando fracassa justamente no
momento em que teria que demonstrar o que
há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.
Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas
para o seu crescimento, quando sonha junto. É pequena quando desvia do assunto.
Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do
outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera
de si mesma. Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode
crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas: será ela que mudou ou será que o amor
é traiçoeiro nas suas medições? Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que
parecia ser grande.
Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.
É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos
olhos.
Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de
expectativas e frustrações. Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la
inesperadamente, se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes.
Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande. É a sua
sensibilidade sem tamanho.
Martha Medeiros
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